Patochandela

Neste momento sinto-me uma personagem de um filme surrealista, ou pior sinto-me um ser de outro planeta...

A L. à pouco entrou na cozinha aos gritos: - Mãe quero patochandela, quero patochandela!

Eu com o meu ar mais inocente ofereci ovos, sopa, carne, queijo mas... Não. Ela quer mesmo patochandela e a minha capacidade de cozinheira criativa não vai assim tão longe (nem o meu Chakall ou Oliver podem ajudar). Depois de muito desespero de ambas as partes em comunicar percebi que, patochandela quer dizer "o prato da Cinderela", CLAAAARO!

Mistério resolvido olho com mais atenção para a boca dela e vejo que, o lábio superior está negro e ferido.

Ooooh filhinha, caíste? Não, foi os amiguinhos quidos (responde muito rápidamente).

Ops, mais um disparate da minha parte porque é óbvio que são os amigos, e queridos que eles são, eu diría mesmo, são muito bons amigos.

Mais um mistério resolvido e resolvo dar-lhe o jantar (no prato da Cinderela, é claro) e eis que no fim da refeição a minha filha L. pede o....REMÉDIO. Sim, a minha filha ao fim de 3 meses pediu-me o remédio, sem o cuspir, sem gritar, sem espernear e sem se misturar na comida. Puro, bem castanho, da colher directamente para a boca.

Fiquei a pensar, será que hoje na escola a hipnotizaram?

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