Adeus fraldas...

...que eu agora já sou crescida, e já não quero o calhau (fralda com o Koala).

"Mas, os meus papás que aguentem porque agora este mundo maravilhoso que é as - Casas de Banho Públicas - é meu!"- esta deve ser a frase que vai no pensamento da minha Nônô, só pode.

A quantidade de casas de banho publicas que tenho visitado ultimamente, não tem conta. E o deslumbramento, sim o deslumbramento e como é maravilhoso para uma criança de 3 anos mexer na porta de uma casa de banho nojenta, num suporte de papel higiénico todo queimado de beatas, carregar no autoclismo e ficar a olhar para aquele turbilhão de água misturado com...! E por fim lavar as mãos, yes! Num lava mãos ao qual não chega e onde ficamos sem saber como segurar e lavar as mãos de uma criança sem deixar de fazer contacto com o sensor que abre a água. E ela na maior, sem nojos, sem preconceitos, apenas feliz com a nova descoberta, e por isso passado 5 minutos deste episódio (mesmo que isto implique que a mãezinha não jante) diz:

-Mãe, qué fazê xixiiiiiii, pecha, pecha! Ai Ai Ai, pecha, pecha!- E o episódio repete-se, mais uma vez.

Em casa o deslumbramento era o bacio, e vazar este depois de mostrar com orgulho o que tinha feito (vou poupar-vos de pormenores). Claro que a despejar o objecto, a coisa nem sempre "corría bem". Então ontem comprei um redutor para a sanita, para poupar as brigas (sim porque agora sou uma mãe muito calma e exemplar) e constantes limpezas. No princípio não gostou, mas hoje já achou o máximo e foi de 5 em 5 min. à casa de banho numa grande animação. O que eu não estáva à espera é que de repente veio as saudades do bacio...e por isso tirou o que fez da sanita para pôr no bacio, que por sua vez caíu no chão, e que depois....CHEGA!

Chega desta conversa nojenta, o que eu quero dizer é que esta coisa dos meninos deixarem a fralda é uma grande porcaria e de que o discurso de que as mães têm de ter muita calma e ser compreensivas com o processo é uma grande injustiça!

P.S.: Desculpem, foi um desabafo.